A decisão foi tomada porque essas plantas
(Nim e Benjamin), apesar da sombra que fornecem, têm causado problemas em calçadas e no abrigo a
diversos tipos de insetos e afugentamento de pássaros, além de estarem
destruindo as espécies nativas cearenses. Dentro de mais alguns dias o
Paisagismo da Prefeitura deverá anunciar suas deliberações nesse sentido. E as
ruas e áreas verdes de Fortaleza deverão ganhar
paus brancos, ipês, acácias etc.
e muitas outras variedades.
Em estudo realizado pelo biólogo
Marcelo Freire Moro, que fez um
inventário das árvores existentes nos espaços públicos dos bairros Benfica e Jardim América (ruas e
praças) com o objetivo de fazer um levantamento qualiquantitativo da
arborização, ficou provado que do total de 2.075 indivíduos amostrados, a grande maioria era exótica, ou seja,
trazida de fora do Brasil para cá.
“A despeito da grande diversidade de
espécies nativas disponível para cultivo ornamental na flora brasileira, a
arborização de Fortaleza é essencialmente exótica e o cultivo excessivo de
exóticas na arborização desvaloriza e prejudica
a flora nativa,” disse ele recentemente. Portanto, olho vivo.