Postagem do dia 15.02.2018



Denúncia
Hospital de Guaramiranga sem estrutura para salvar uma vida

Denuncia muito grave fez uma senhora a respeito do hospital de Guaramiranga. Ela e outro profissional  levaram  um médico  amigo que sofreu um Infarto Agudo do Miocárdio  quando a visitava  em sua casa, na serra, na segunda-feira de carnaval. Ela escreveu uma mensagem no WhatsApp repercutida em todos os grupos. Eis alguns pontos: “Levamos 14 minutos para chegar a Guaramiranga, aproximadamente 10 minutos para chegar ao hospital, que não tem a menor estrutura.”
Acrescentou:  “Guaramiranga estava tendo um festival  que recebe entre 7 a 10 mil pessoas. 01) Não tem uma rota emergencial de acesso ao hospital; 02)  Não dispõe de moto com sirene para abrir passagem; 03) No hospital um médico sem nenhuma experiência em emergência; 04) Pessoal de apoio idem; 05) Oxigênio trancado a chave sem disponibilidade imediata na sala de emergência; 06) Nenhum aparelho de monitorização, nem mesmo oximetro portátil; 07) Sem nenhum cardioconversor ou ECG; 08) Não há maletas de medicamentos de emergência; 09) Sem tubos endontraqueais de pequeno calibre; 10) Laringoscopio com uma única lâmina”;
Quanto ao pessoal, ressalta: a) Ninguém treinado para uma emergência; b) Adrenalina levou em torno de 10 minutos para ser disponibilizada e sem seringa, que levou mais 4-5 minutos; c) Conexão de oxigênio demorou a ser localizada e a auxiliar se mostrou incapaz de fazer a instalação correta; d) Injeção intracardíaca só eu sabia fazer; e) E para completar, o plantonista não soube  preencher o atestado de óbito”.
Essa é a realidade dos hospitais de pequeno porte no Ceará.