Denúncia
Hospital de
Guaramiranga sem estrutura para salvar uma vida
Denuncia muito grave fez uma senhora a
respeito do hospital de Guaramiranga. Ela e outro profissional levaram um médico amigo que sofreu um Infarto Agudo do Miocárdio
quando a visitava em sua casa, na serra, na segunda-feira de
carnaval. Ela escreveu uma mensagem no WhatsApp repercutida em todos os grupos.
Eis alguns pontos: “Levamos 14 minutos para chegar a Guaramiranga, aproximadamente
10 minutos para chegar ao hospital, que não tem a menor estrutura.”
Acrescentou: “Guaramiranga estava tendo um festival que recebe entre 7 a 10 mil pessoas. 01) Não
tem uma rota emergencial de acesso ao hospital; 02) Não dispõe de moto com sirene para abrir
passagem; 03) No hospital um médico sem nenhuma experiência em emergência; 04) Pessoal de apoio idem; 05) Oxigênio trancado a chave sem
disponibilidade imediata na sala de emergência; 06) Nenhum aparelho de
monitorização, nem mesmo oximetro portátil; 07) Sem nenhum cardioconversor ou
ECG; 08) Não há maletas de medicamentos de emergência; 09) Sem tubos
endontraqueais de pequeno calibre; 10) Laringoscopio com uma única lâmina”;
Quanto ao pessoal, ressalta: a) Ninguém
treinado para uma emergência; b) Adrenalina levou em torno de 10 minutos para
ser disponibilizada e sem seringa, que levou mais 4-5 minutos; c) Conexão de
oxigênio demorou a ser localizada e a auxiliar se mostrou incapaz de fazer a
instalação correta; d) Injeção intracardíaca só eu sabia fazer; e) E para
completar, o plantonista não soube preencher o atestado de óbito”.
Essa é a realidade dos hospitais de pequeno
porte no Ceará.