Um dos trechos: “A construção do bem comum
desafia, especialmente, os eleitos em outubro deste ano. A corrupção na
Petrobras reforça a sensação de que é um mal que não tem fim. Vemos aqui,
claramente, as consequências do financiamento de campanhas por empresas, porta
e janela de entrada da corrupção. Nenhum país prospera com corrupção que, no
caso do Brasil, lamentavelmente já vem de muitos anos e não se limita à
Petrobras”.
Outro trecho: “A reforma política é outra urgência inadiável. Convicta disso, a CNBB se empenhará ainda mais na coleta de assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular proposto pela Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas. À reforma política, entretanto, é necessário unir outras reformas igualmente urgentes como a tributária e a agrária. O Brasil não pode mais conviver com tanta omissão em relação a estas e outras matérias que lhe são vitais”.