Nessa votação da bancada cearense, o senador
Tasso Jereissati (PSDB) foi o único que se saiu mal perante os seus eleitores
porque, prevalecendo o corporativismo do grupo, votou pelo não afastamento de Aécio.
O senador José Pimentel (PT) votou pela
manutenção do afastamento e Eunício Oliveira (PMDB), como presidia a sessão,
não precisou votar. E quando completou o “quórum” necessário à rejeição, encerrou a sessão.
Alguém tinha dúvida de que o Senado
agiria como agiu rejeitando a decisão da 1a. turma do Supremo de afastamento do
senador Aécio Neves? Pois bem, eu já havia dito há dias. Por 44 votos a 26 a
Casa devolveu o mandato de Aécio.
O STF não pode interferir em assuntos do
congresso, mas interferiu porque o ministro
Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que a votação para
analisar a revogação do afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) do mandato
parlamentar ocorresse por meio de voto
aberto e nominal. O magistrado concedeu uma liminar acolhendo um mandado de
segurança apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Ora, ora, ora. E a CCJ da Câmara Federal (foto) nesta quarta-feira se recusou aceitar a segunda denúncia da Procuradoria Geral da República contra o presidente Temer. Já era esperado. A mesma coisa ocorrerá no plenário. Podem anotar.
E viva a ladroagem impune, mas só os políticos podem praticá-la desta forma, com o beneplácido da Justiça, viram!
E viva a ladroagem impune, mas só os políticos podem praticá-la desta forma, com o beneplácido da Justiça, viram!