Postagem do dia 18.10.2017

Tasso ficou com o ônus do corporativismo
Nessa votação da bancada cearense, o senador Tasso Jereissati (PSDB) foi o único que se saiu mal perante os seus eleitores porque, prevalecendo o corporativismo do grupo, votou pelo não afastamento de Aécio.
O senador José Pimentel (PT) votou pela manutenção do afastamento e Eunício Oliveira (PMDB), como presidia a sessão, não precisou votar. E quando completou o “quórum” necessário à rejeição, encerrou a sessão.
 Alguém tinha dúvida de que o Senado agiria como agiu rejeitando a decisão da 1a. turma do Supremo de afastamento do senador Aécio Neves? Pois bem, eu já havia dito há dias. Por 44 votos a 26 a Casa devolveu o mandato de Aécio. 
  O STF não pode interferir em assuntos do congresso, mas interferiu porque  o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que a votação para analisar a revogação do afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) do mandato parlamentar ocorresse  por meio de voto aberto e nominal. O magistrado concedeu uma liminar acolhendo um mandado de segurança apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). 
  Ora, ora, ora. E a CCJ da Câmara Federal (foto) nesta quarta-feira se recusou aceitar a segunda denúncia da Procuradoria Geral da República contra o presidente Temer. Já era esperado. A mesma coisa ocorrerá no plenário. Podem anotar.
          E viva a ladroagem impune, mas só os políticos podem praticá-la desta forma, com o beneplácido da Justiça, viram!

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