Termina quinta-feira, 27, a Conferência
Intercontinental de Turismo Rural realizada em Fortaleza desde segunda-feira,
24, numa iniciativa da Associação Brasileira de Turismo Rural, Instituto de
Desenvolvimento de Turismo Rural e Equestre, Associação Portuguesa de Turismo
Rural, Eurogites e Aceter tendo o patrocínio da Organização das Cooperativas
Brasileiras e apoio máster do Sebrae. A conferência teve a organização da Prática Eventos, com a
diretora Glória Ribeiro, à frente dos detalhes e o apoio institucional da
Assembleia Legislativa.
Celina Godinho (Previtur) e Francisco Garcez (Abraturr)assinam convênio de cooperação |
Na
abertura, na manhã de segunda-feira, o deputado Manuel Duca deu a boas vindas
aos participantes e conferencistas em nome do presidente da Assembleia,
deputado José Albuquerque, e declarou aberta a conferência após as falas de saudação
de Fabiana Ribeiro, presidente da Aceter (Associação Cearense de Turismo
Rural), e do presidente da entidade
promotora, Associação Brasileira de Turismo Rural, Francisco de Andrade Garcez.
Diversas personalidades cearenses foram homenageadas com diplomas de
reconhecimento pelo trabalho desenvolvido em prol do setor no Brasil.
Deputado Manuel Duca recebe
homenagem do presidente Garcez
Fabiana Ribeiro faz saudação
Na
parte técnico-científica da conferência, a técnica Ana Clévia Guerreiro Lima,
do Sebrae nacional, expôs, em mesa redonda, “Uma visão global para expressar
identidades” respondendo aos questionamentos da platéia. Seguiu-se a palestra
de Alci Porto Gurgel Júnior, do Sebrae/Ceará, sobre “Turismo Rural e
Territórios Criativos”.
Outros
expositores foram Adriana Girão (Brasil) “Economia da experiência no contexto
de uma ruralidade criativa”; Andréa Faria (Brasil) “Turismo rural brasileiro –
Um mundo de criatividade”; Maria Lúcia
Carneiro Leão e Sebastião Cárias também focaram suas falas em “Casos criativos
do Brasil rural”; ”O cooperativismo
desenvolvendo o turismo no meio rural” foi o tema da palestra de Márcio Canto
de Miranda.
Anfitriões e homenageados
Ainda
não há uma legislação específica para o turismo rural. Em alguns apenas normas
estão definidas. No Brasil é pior: existem 42 projetos de regularização da
atividade tramitando no Congresso Nacional desde 2002, mas não existe consenso
dos congressistas para nenhum deles, segundo revelou a técnica Andréia Roque.
Hoje, segundo ela, o maior problema é a bi-tributação, pois são cobrados
impostos próprios da atividade rural e
da atividade urbana (hotelaria). “Hoje o Turismo Rural não tem legislação
própria. É preciso legalizar a atividade”, confessou.
Nesta
quarta-feira haverá uma reunião entre as entidades de classe e instituições de
turismo rural internacional e um “city-tour” por empreendimentos turísticos de
Fortaleza e na quinta-feira, 27, como etapa final da conferência haverá uma
visita técnica a alguns hotéis fazendas da região metropolitana de Fortaleza.