Um pacto de ação por Fortaleza até 2020
O
5º Encontro do Pacto por Fortaleza em Ação – A cidade que queremos até 2020,
iniciativa do presidente da Câmara Municipal,
Salmito Filho, foi realizado na quinta-feira, 9, no auditório da Câmara
de Dirigentes Lojista, com a presença de vereadores, lojistas do centro da
cidade, lideranças do turismo e jornalistas.
Salmito ressaltou que esse
trabalho vai servir de base para ações que o prefeito Roberto Cláudio tomará, a
partir de recursos internacionais que a Prefeitura contratará para um amplo
programa de melhorias na área.
O
presidente da CDL, Severino Ramalho Neto (foto), fez saudação aos presentes e disse:
“As sucessivas administrações de Fortaleza estão em débito com o centro da
cidade, nada fizeram pelo seu revigoramento. Esperamos que desta vez seja
diferente, que as sugestões sejam acatadas e cumpridas.”
O vereador Gelson Ferraz (foto), que é
presidente da Comissão de Desenvolvimento, Emprego, Renda e Turismo da Câmara
Municipal, esteve à frente dos trabalhos e ressaltou a importância desse “passo
que está sendo dado agora para o equacionamento da questão”.
Roberto
Moreira (foto), jornalista, diretor da Tv Diário, foi o mediador do evento, dando um
toque todo pessoal pela sua verve às falas dos expositores. Ele falou de sua
identificação com Fortaleza e a mágoa que sente em ver espaços urbanos nobres e tão importantes para
a cidade em total abandono. “É importante ter uma cidade com projeto urbano”,
acrescentou.
Uma
lojista do centro externou sua amargura: “O centro não tem mais nada, não tem
limpeza, não tem segurança, não tem onde estacionar, não tem mais compradores, está cheio de camelôs e vendedores ilegais (foto);
se algo não for feito vai se tornar num local fantasma”;
Riamburgo
Ximenes (foto), lojista e piloto automobilista, falou: “Nada é feito pelo centro, até a legislação
trabalhista é contra ele.” E explica: “Os shoppings podem abrir até às 10 da
noite, trabalhar aos sábados até esse horário, abrir aos domingos da tarde à
noite, por que as lojas do centro têm
que fechar às 19 horas e, aos sábados, às 13 horas e não abrir nos domingos?”.
Ele diz que a legislação precisa mudar.
Hoteleiro
e presidente do Convention Bureau, Régis Medeiros (foto) afirmou ser “o centro um
grande equipamento turístico, falta ser descascado, isto é, ficar livre das
placas e tapumes que encobrem as belas fachadas de seus imóveis”. Ele mesmo diz
ter projeto para levar as pessoas a descobrirem a região.
Diversas outras manifestações foram
apresentadas na ocasião.