11.09.2015

Um pacto de ação por Fortaleza até 2020
          O 5º Encontro do Pacto por Fortaleza em Ação – A cidade que queremos até 2020, iniciativa do presidente da Câmara Municipal,  Salmito Filho, foi realizado na quinta-feira, 9, no auditório da Câmara de Dirigentes Lojista, com a presença de vereadores, lojistas do centro da cidade, lideranças do turismo e jornalistas.
        Salmito ressaltou que esse trabalho vai servir de base para ações que o prefeito Roberto Cláudio tomará, a partir de recursos internacionais que a Prefeitura contratará para um amplo programa de melhorias na área.
          O presidente da CDL, Severino Ramalho Neto (foto), fez saudação aos presentes e disse: “As sucessivas administrações de Fortaleza estão em débito com o centro da cidade, nada fizeram pelo seu revigoramento. Esperamos que desta vez seja diferente, que as sugestões sejam acatadas e cumpridas.”
O vereador Gelson Ferraz (foto), que é presidente da Comissão de Desenvolvimento, Emprego, Renda e Turismo da Câmara Municipal, esteve à frente dos trabalhos e ressaltou a importância desse “passo que está sendo dado agora para o equacionamento da questão”.  
        Roberto Moreira (foto), jornalista, diretor da Tv Diário, foi o mediador do evento, dando um toque todo pessoal pela sua verve às falas dos expositores. Ele falou de sua identificação com Fortaleza e a mágoa que sente em ver  espaços urbanos nobres e tão importantes para a cidade em total abandono. “É importante ter uma cidade com projeto urbano”, acrescentou.
        Uma lojista do centro externou sua amargura: “O centro não tem mais nada, não tem limpeza, não tem segurança, não tem onde estacionar, não tem mais compradores, está cheio de camelôs e vendedores ilegais (foto); se algo não for feito vai se tornar num local fantasma”;
        Riamburgo Ximenes (foto), lojista e piloto automobilista, falou: “Nada é feito pelo centro, até a legislação trabalhista é contra ele.” E explica: “Os shoppings podem abrir até às 10 da noite, trabalhar aos sábados até esse horário, abrir aos domingos da tarde à noite,  por que as lojas do centro têm que fechar às 19 horas e, aos sábados, às 13 horas e não abrir nos domingos?”. Ele diz que a legislação precisa mudar.
        Hoteleiro e presidente do Convention Bureau, Régis Medeiros (foto) afirmou ser “o centro um grande equipamento turístico, falta ser descascado, isto é, ficar livre das placas e tapumes que encobrem as belas fachadas de seus imóveis”. Ele mesmo diz ter projeto para levar as pessoas a descobrirem a região.

          Diversas outras manifestações foram apresentadas na ocasião.

Nenhum comentário:

Postar um comentário