18.09.2015

Sigilo bancário suíço está no fim
          “A Suíça enterra, sem uma lágrima, o segredo bancário” é a manchete do “Le Point Économique”, da França, na manhã desta quinta-feira. “À exceção da extrema direita, os deputados suíços votaram a morte do segrego bancário, que contribui desde 1934 para a prosperidade do país”, diz a publicação em matéria assinada pelo seu correspondente em Genebra, Ian Hame.
          A imprensa suíça deu pouca importância ao fato, aliás, foi quase com indiferença que o Conselho Nacional (Assembleia Nacional) votou na quarta-feira, 16, a lei que permite a troca automática com outros países de informações fiscais. A lei que põe fim ao sigilo bancário suíço entrará em vigor somente a partir de primeiro de janeiro de 2018.
         Desde 1934 que o sigilo bancário suíço permitiu que os bancos do país escondessem 27% da fortuna mundial ocupando o primeiro lugar no “rang” da gestão das fortunas particulares do mundo, a grande maioria delas obtidas ilegalmente por roubo, desvio de dinheiro público, propinas (Lavajato da Petrobrás, caso do futebol etc.).

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