16.07.2015

68,5% dos consumidores de Fortaleza têm dívidas; as mulheres são as mais afetadas

          A Fecomercio divulga resultado de pesquisa sobre endividamento em Fortaleza. Neste mês de julho, a Pesquisa sobre Endividamento do Consumidor de Fortaleza mostra que 68,5% dos consumidores da capital cearense possuem algum tipo de dívida. O resultado aponta uma piora com relação ao último mês de junho, quando o índice alcançou 65,7%. Todos os demais indicadores pesquisados tiveram crescimento, indicando uma clara elevação de endividamento do consumidor. 
          A proporção dos consumidores com contas ou dívidas em atraso teve aumento de 4,0 pontos percentuais, indo para 23,0% neste mês de julho.
         É valido salientar que no último mês de maio essa taxa já havia alcançado o patamar de 25,0%, o que demonstra uma clara tendência de crescimento. Os problemas financeiros afetam mais as mulheres (25,0% afirmam possuir contas em atraso) e estão igualmente distribuídos em todos os grupos etários, concentrando-se no estrato com renda familiar inferior a cinco salários mínimos (23,8%).
          O tempo médio de atraso é de 65 dias e a principal justificativa para o atraso é o desequilíbrio financeiro - a diferença entre a renda e os gastos correntes – citado por 70,8% dos consumidores. O segundo motivo mais citado é o adiamento, por conta do uso dos recursos em outras finalidades, com 21,4%, seguido da contestação da dívida (7,3%).

Comprometimento de Renda
Em Fortaleza, 68,5% dos consumidores possuem algum tipo de dívida. Os instrumentos de crédito mais utilizados pelos consumidores são: (a) cartões de crédito, citados por 79,6% dos entrevistados; (b) o financiamento bancário (veículos, imóveis etc.), com 14,9%; (c) os carnês e crediários (8,4%); e (d) os empréstimos pessoais, com 4,7%. O consumidor utilizou o crédito para a compra de:
- Itens de alimentação (45,6% das respostas);
- Eletroeletrônicos (34,8%);
- Artigos de vestuário (31,4%) e
- Despesas de educação e saúde (22,0%).

        O consumidor vem apresentando dificuldades no gerenciamento de suas dívidas, desde o final do ano passado.

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