17.11.2017



Cera de carnaúba do Ceará para os Estados Unidos

        No começo da noite desta quinta-feira, 16, o presidente da FIEC, Beto Studart, abriu a Exposição Carnaúba, que mostra da origem à industrialização da cera da carnaubeira e a saga dos Johnson, responsáveis pelo aproveitamento industrial do produto nos Estados Unidos e de lá para o mundo desde o primeiro refino no Ceará, nos anos 30. Vale a pena conferir a exposição no Museu da Indústria.
 Beto Studart disse da importância que a carnaúba e a cera que suas palhas produziam para a economia do Estado, que muitas fortunas foram construídas a partir dessa palmeira e que o Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte abasteciam o mercado mundial com o que precisava. Beto também se referiu a importância que a família Johnson, dos Estados Unidos, teve na industrialização do produto e na geração de renda para os produtores cearenses.
  Um bisneto (foto) dos pioneiros estava presente. Ele ressaltou a profunda ligação da família com o Ceará a ponto de, no início dos anos 30 (1934), um dos fundadores do grupo terem empreendido viagem de Wisconsin a Fortaleza num anfíbio, bimotor, ao qual batizaram de “Carnaúba”. Uma pequena réplica do avião (foto ilustração) está na exposição.
 
        Os convidados para a abertura do evento conheceram em detalhes o que está exposto como o corte da palha, o processo de retirada do pó e de fabrico da cera, os produtos fabricados pela SC Johnson, publicações da época e anúncios de compra publicados nos jornais.
 Totens projetam em monitores, sob demanda, vídeos que contam toda história da carnaúba no Ceará.

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