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“Cearenses precisam
vender para o Exército”
Abordando o leque de atividades que o EB
desempenha no país “desde a vigilância e proteção de fronteiras até o controle
da distribuição de água em carros pipas nas secas nordestinas” , o general
Guilherme afirmou que o “Exército é hoje um grande comprador de produtos do
Brasil e do exterior, que vão desde o feijão até munição e peças de reposição
para os seus equipamentos. E paga em dia”. Por isso, ele recomendou ao
empresariado cearense se cadastrar para vender para as Forças Armadas.
Ele também disse que não concorda “com a
banalização da utilização do Exército no patrulhamento de cidades”; que a
“sociedade é uma só, não existe sociedade civil e sociedade militar”; que as
armas precisam ser liberadas para uso do cidadão e sua proteção; “temos que acabar com as reservas de mercado. No
Exército ainda existem empresas que há mais de 20 anos fornecem o mesmo produto.”
“Sem controle de
fronteiras a população não estará segura”
O general Guilherme ressaltou ainda que a
presença de estrangeiros na região amazônica é muito grande e isso “representa
um enorme risco para a soberania nacional; que não concorda com o acatamento
indistinto de estrangeiros que estão chegando ao Brasil; que a emigração sem
controle é extremamente nociva ao país;
que “armas, drogas e munição estão entrando pelas fronteiras” e que a população não estará segura enquanto
isso persistir.
Ele também disse que no final do ano o
Exército vai realizar o terceiro Amazonlog, exercício de logística
internacional na tríplice fronteira Brasil-Colômbia-Peru com a participação de
todos os países sul americanos e
observadores da Europa e Estados Unidos;
Saída do Haiti, rumo
à África
Revelou o chefe do Comando de Logística que
o Exército brasileiro já começou a deixar o Haiti e que a missão estará concluída até outubro. E já deverá partir para nova
missão internacional, possivelmente na República Centro Africana, na África.
E completou a palestra dizendo: “Precisamos
preparar a nossa Defesa Cibernética porque, hoje, a arma mais poderosa é o Smartphone. Com ele
pode-se fazer tudo.”
Antes da palestra o general Guilherme conversou com o repórter José e com seu amigo de meninice em Fortaleza José Antunes Mota.
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