07.10.2016

“Ditadura branca do Judiciário”, afirma advogado
          A confirmação  do Supremo Tribunal Federal (STF), mantendo a validade de decisão condenatória  do Juiz da 2ª. Instância despertou nos operadores do Direito em Fortaleza decepção e dúvidas. A opinião que quatro  deles manifestaram em “post” no Facebook:
          “A história do Supremo Tribunal Federal desautoriza alguns ministros que lá estão. O bravo Evandro Lins e Silva, aposentado compulsoriamente pelos militares, já não serve de inspiração. Ganha corpo a ditadura branca do Judiciário. Cresce, assustadoramente, o Estado Policial. Garantias constitucionais, originárias da resistência e do sangue derramado de brasileiros indômitos, são relativizadas ao sabor das conveniências e inconsistências de argumentos ocasionais. A inocência presumida virou certeza antecipada de culpa, como se a noite pudesse ter a claridade do dia. Os guardiões da constituição, dormem, indiligentimente, no sagrado ofício de guardá-la. Vergonha! Vergonha! Mil vezes Vergonha!”
(Advogado Ernando Uchôa Sobrinho, foto acima).
          “O Supremo está julgando pra plateia. Além de estar LEGISLANDO...e a pobre plateia, desinformada, acha que a impunidade será enfrentada com a relativização da constituição, quando na verdade bastariam reformar as leis infra constitucionais para reduzirem os números de recurso. A luz ilumina, mas em excesso faz cegar....esse excesso interpretativo dos seis ministros do Supremo custará muito caro à nossa jovem republiqueta”.
(Advogado Leandro Vasques, foto acima).
          “Eh difícil discorda do meu querido Ernando Uchôa Sobrinho, mas, este país é a droga que é por conta da IMPUNIDADE. Não é mais possível se viver num país onde a JUSTIÇA seja lenta, injusta e que permita dentro de suas entranhas que ocorra venda de sentenças. Eh preciso mudar este estado de coisas país democrático e justo não combina com o atual sistema legal que temos hj”. (Cícero Sobreira).
        “Tudo bem, mas... O que fazer com a sanfona "recorrer", o caso Luís Estevam se não me traiu a notícia tem 36 e é sabidamente culpado!”.
(Marcos Uchoa Mota).

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