31.12.2015




67 jornalistas mortos no exercício da profissão em 2015
 
 

          Sessenta e sete jornalistas foram mortos em todo mundo em 2015 em razão de suas profissões, notadamente na França, o terceiro país mais atingido com o atentado ao jornal “Charlie Hebdo”, de acordo com o relatório anual da ONG  “Reporters sans fronteire” publicado nesta terça-feira, 29, conforme a revista francesa “Le Pont.”
          Igualmente foram assassinados neste ano que está terminando, em todo mundo, 27 “jornalistas-cidadãos” (sem registros profissionais-blogueiros) e 7 colaboradores das medias, de acordo com a organização, que pede a designação com urgência “de um representante especial para a proteção dos jornalistas junto ao Secretário-Geral das Nações Unidas". Em 2014, sessenta e seis jornalistas foram mortos no exercício da profissão, conforme a entidade.
          À frente dos países mais perigosos para os jornalistas estão o Iraque, a Síria, seguidos da França, Iémen, Sudão do Sul, Índia, México e Filipinas. RSF registra a morte de 9 jornalistas em 2015 no Iraque, 9 na Síria e 8 na França (entre as 12 vítimas do ataque contra o Charlie Hebdo, no dia 7 de janeiro). De 2010 até agora foram 787 jornalistas mortos no exercício da profissão em todo mundo.

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