Segundo a presidenta da entidade, Ana Lúcia Oliveira, o salário da categoria não condiz com o porte de Fortaleza, nem com as especificidades da atuação dos profissionais. “Como é que na quinta maior cidade do Brasil, os fiscais têm o pior rendimento médio do país?”, questiona. Além da questão salarial, os fiscais municipais são vítimas de violência no exercício da profissão. “Ao fecharmos bares, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais, sem nenhum aparato de segurança, somos constantemente vítimas de agressão”, afirma a presidenta da AFIM.
A AFIM denuncia o desinteresse da Prefeitura de Fortaleza em negociar com a categoria, uma vez que a Mesa Setorial da Fiscalização foi instalada no fim de setembro de 2015, sem qualquer avanço. Estava agendada para sexta-feira (27/11) uma reunião, mas a Prefeitura não confirmou.
“Queremos debater duas propostas: a revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), com a consequente revisão da remuneração salarial, e a elevação do número de pontos da GFAE, que é a gratificação por desempenho”, comenta Ana Oliveira. A entidade com 30 anos de atuação, congrega 550 fiscais de atividades urbanas. Eles atuam na fiscalização de obras, posturas, meio ambiente, controle urbano, direitos do consumidor e transporte. (Assessoria de Comunicação: Andrea Oliveira e Samira de Castro).
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