20.10.2015

Ouro Preto quer atrair mais turistas brasileiros

Solenidade de abertura

          Durante três dias, de quinta a sábado, 15 a 17 deste mês, a cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais, reuniu alguns dos principais nomes do turismo brasileiro em seu primeiro festival de turismo.
Museu da Inconfidência com esculturas
de Douarné  na praça
          Aproveitou o grupo, composto por agentes de viagem, operadores de receptivos e jornalistas para apresentar a cidade e suas atrações seculares nos mínimos detalhes e aí entraram as catedrais, como a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, com seus concertos de órgão, a de São Francisco com as centenas de quilos de ouro no altar, as obras de Aleijadinho,  as igrejas mais simples, como a criada pelos escravos,  o Museu da Inconfidência  e suas relíquias dos  períodos coloquial e barroco brasileiro, algumas relíquias de Tiradentes, as minas de ouro, o trem e a cidade de Mariana,  mas  tudo isso vai merecer  matérias à parte.
          A feira, em si, apesar de ainda pequena, idealizada pela ABAV/MG,   juntou as mais expressivas empresas mineiras de turismo, o Governo de Minas, alguns governos estaduais, hotéis e resorts, empresas aéreas,  que mostraram os seus produtos e procuraram fazer negócios.
          No Centro de Convenções, local da feira, aconteceram diversas rodadas de negócios. Em todos os momentos a ativa presença do presidente da ABAV Minas Gerais, Antônio da Matta, e do  Secretário de Turismo de Ouro Preto, turismólogo Felipe Vecchia (o primeiro turismólogo diplomado do Brasil a exercer a função de Secretário de Turismo), que me disse:
                                                                                     Foto Geraldo Rocha
 
          “Essa feira é  um grande passo para a agente trabalhar e melhorar  a marca Ouro Preto em nível nacional, trabalho  que já  se faz há dois anos com nossa presença em várias  feiras organizadas pela ABAV, e que agora temos o prazer de receber no Circuito Ouro Preto e nos  colocando profissionalmente dentro do mercado. Isso é importante para uma cidade Patrimônio da Humanidade e que tem ainda que trabalhar muito para se consolidar como um verdadeiro polo turístico. Esperamos que esse Festival seja realmente um fator de desenvolvimento para a cidade e para a população e também para que possamos  receber  cada vez melhor os nossos visitantes”.
Rua com seus casarios e
pavimentação em pedra
          Para o turista do Nordeste e do Norte é difícil e demorado chegar a Ouro Preto. Estão sendo criadas facilidades para melhorar esse quadro? 

“Nós estamos trabalhando diretamente com o Departamento Turístico da Prefeitura para a realização de promoções e acordos com os estados para que se facilite a vinda do pessoal do Nordeste, do Norte e do Centro Oeste que também tem alguma dificuldade para chegar a Ouro Preto. Sabemos  que ainda somos um destino caro,  mas estamos trabalhando no sentido de que se crie  mecanismos que possibilitem um melhor intercâmbio entre Ouro Preto e os demais destinos emissores, uma vez que também mandamos nossos turistas para aquelas regiões.
                           Igreja do Rosário
Ouro Preto já tem uma ótima infraestrura de atendimento ao turista. O que está faltando para melhorar o que já existe?

“A infraestrutura da cidade  é boa para o turista, criou-se um Centro de Formação de Mão de Obra ligado à Universidade de Ouro Preto, que já está funcionando e formando profissionais, e sobretudo estabeleceu-se uma completa sinalização da cidade, demanda que há muito vinha sendo exigida, mas que agora está completamente atendida. São passos importantes  que foram e estão sendo dados no sentido de melhorar ainda mais a permanência dos que nos visitam”, disse Felipe Vecchia.

Continua na próxima edição.
(O jornalista José Rangel viajou a Ouro Preto a convite da ABAV/MG, Fire Eventos e Secretaria de Turismo de Ouro  Preto).

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