Postagem do dia 08.08.2015

Pistolagem volta com força total no Ceará
          Voltamos a reviver um período negro da história cearense: a pistolagem. Afora as centenas de execuções já cometidas este ano, sobretudo nos casos relacionados ao tráfico de drogas, somente em duas categorias profissionais, este ano já tivemos a morte  de  oito policiais e dois  radialistas/jornalistas, que  foram sumariamente executados sem que os autores e mandantes dos crimes sejam identificados. Sim,  porque todo crime dessa natureza, além do executor,  tem um mandante  que se esconde atrás da sua covardia para perpetuar uma vingança.
          Agora, a penalizada foi a família do radialista  Gleydson Carvalho (foto), locutor e diretor da Rádio Liberdade 90,3, de Camocim,  baleado na cabeça por volta das 12:45h desta quinta-feira (06), dentro do estúdio, enquanto comandava seu programa  veiculado diariamente. 
          “Nos últimos tempos tem sido uma constante no Ceará calar a boca de combativos radialistas e tentar fechar o microfone de emissoras comprometidas com o desenvolvimento sócio-cultural  e educacional do nosso estado. Vide o caso  mais recente de Patrício Oliveira, 39 anos, morto a tiros em Brejo Santo, na região do Cariri, após sair da rádio Sul Cearense AM, onde trabalhava como repórter policial. Outro caso no Ceará é o de Nicanor Linhares morto no dia 30 de junho de 2003, dentro do estúdio da Rádio Vale do Jaguaribe, no município de Limoeiro do Norte, enquanto gravava o programa  no qual abordava temas da política da região.
          “Diante de mais este absurdo, pedimos urgentes ações por parte das autoridades constituídas para desvendar o caso e punir os culpados com o rigor da lei”. (Grupos Radialistas do Ceará I e II na Internet).

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