"Não
é brincadeira o escândalo do que está acontecendo com esses agropecuaristas Um
agricultor do Quixadá tirou R$ 12 mil emprestado e agora o banco está dizendo que ele deve cerca de R$ 100
mil", apontou o peemedebista. A intenção da audiência pública realizada na
segunda-feira, conforme disse, foi ouvir os agricultores e os representantes
dos bancos, perceber se estava havendo
alguma falta de respeito dos técnicos dos bancos, principalmente, o Banco do
Nordeste do Brasil. Segundo disse, os honorários de advogados, conforme a Lei
aprovada, são de responsabilidade de cada parte, “mas o banco quer que o
agricultor pague”, afirmou.
O
não implemento de seu pagamento não tira o poder de renegociação de dívidas, o
que não estaria sendo feito pelas agências bancárias.
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| Deputado Thiago |
O deputado Thiago Campelo
(SDD) afirmou que observou os problemas
e disse ter ficado surpreendido, visto que a superintendência do Banco do Brasil
na audiência pública realizada, afirmou que a culpa no Ministério da Fazenda.
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| Deputado João Jaime |
Já deputado João
Jaime (DEM) destacou que o setor automobilístico recebeu R$ 20 bilhões, e vai
receber ainda mais, enquanto que os agricultores receberam apenas R$ 400
milhões. "O Governo deveria fazer uma medida provisória para renegociar as
dívidas dos agricultores, para que eles possam, realmente, pagar suas
dívidas".
Welington
Landim (Pros) disse que está faltando mais força aos representantes dos
agricultores, e lembrou que a indústria automobilística, chega a ter poder de
paralisar o País. "Não há uma maior articulação. A importância maior, no
momento, é uma articulação dos órgãos representativos para que se chegue até o
Governo Federal", disse.
O
caso do endividamento rural do Nordeste, após três anos de seca, é muito grave.
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