CIA poderia estar envolvida na Morte de Robert Kennedy há 50 anos
Há 50 anos, no dia 5 de junho de 1968, depois de vencer as primárias da Califórnia para presidente dos Estados Unidos, e comemorar sua vitória na presença de 1.800 apoiadores num hotel de Los Ângeles, por volta da meia-noite Robert Kennedy se dirige ao grande salão do hotel para uma entrevista coletiva. Utiliza a passagem pela cozinha quando surge o atirador, o palestino Sirhan Sirhan, que desfecha os tiros. Mas ficou provocado que Sirhan era apenas um fantoche a serviço da poderosa CIA. Kennedy morreu no dia seguinte ao atentado.
Revelam documentos dos inquéritos que a CIA tinha muitas razões para se livrar de Kennedy: suas ações no Departamento de Justiça na guerra fria contra a Rússia, em Cuba e em relação a Castro. A CIA queria que Kennedy se livrasse de Castro; Bob Kennedy pretendia retirar soldados norte-americanos do Vietnã, o que contrariava os planos da CIA e da indústria bélica.
A máfia também tinha razões para matar Robert Kennedy, que perseguia duramente os mafiosos, colocando na cadeia muitos elementos de suas organizações, embora eles tivessem ajudado a John Kennedy vencer as eleições presidenciais. Os rebeldes cubanos, que se manifestavam contra Castro, também estavam interessados em livrar-se de Kennedy, insatisfeitos com sua política na guerra fria e em relação a Cuba.
“Resumindo, todas estas pessoas e organizações tiveram motivos para matar Kennedy”, apontam estudiosos.
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