Política de juros
bancários
Eu sua página do Facebook, sob o título de “Juros Bancários”, escreveu o
ex-reitor da Universidade Federal do Ceará, professor Antônio de Albuquerque: “Assunto muito
estranho na realidade brasileira diz respeito a politica dos juros bancários.
Enquanto o Banco Central baixa a taxa Selic para 6,5%, o custo médio dos
empréstimos nos bancos é de 33% anuais para pessoas físicas.
A taxa média do
cheque especial é de 324% ao ano. Quando se deixa de pagar o cartão de crédito
no prazo, o custo de rolar essa dívida é de 334%.A taxa média para
financiamento imobiliários era de 11% ao ano (fevereiro, informa o Banco Central), Para comprar um carro, 22,5%.Os empréstimos
consignados, descontados no contracheque, custavam em média 26%.Para o crédito
pessoal (crediários), 126%.
“Por quê tais diferenças? Os bancos alegam é a inadimplências: quanto
mais um banco perder ou imaginar que vai perder com um financiamento, mais caro
vai custar (para compensar as perdas), ou seja, o spread (taxa cobrada pelo
banco), mostra o peso relativo de calotes, impostos, administração, lucros etc
(um retrato estático do custo dos bancos). Noutros termos, o bom pagador é o
grande prejudicado. Por outro lado, os cinco maiores bancos concentram 82,2%
(2017) dos ativos financeiros no País, parece ser um dos motivos dos juros
quase sempre altos.
“É
bom lembrar, que os bancos não oferecem apenas o serviço de intermediação financeira
(captar recursos e emprestar), mas também seguros, administração de patrimônio,
fundos de investimento, assessoria no mercado de capitais etc. Noutras
palavras, nem todo o seu lucro (do banco) vem do spread, pois, os ganhos
diferem também em cada linha de crédito. Até quando a realidade brasileira, vai
aguentar tal exploração? (Fonte dos dados: Folha de S. Paulo, de
15/04/2018)”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário