Na chamada regular do Sistema de Seleção
Unificada (SISU 1º/2018), que pela primeira vez adotou cotas para pessoas com
deficiência, 131 candidatos com deficiência ingressaram na Universidade Federal
do Ceará. A maioria possui deficiência física (80), mas há também pessoas com
deficiência visual (28), mental (13), auditiva (8) e múltipla (2). Os números
são parciais e se referem aos candidatos aprovados na chamada regular do SISU
1º/2018, que solicitaram matrícula entre 5 e 7 de fevereiro de 2018 e tiveram
toda a documentação deferida.
O total inclui tanto os ingressantes de
primeiro quanto os de segundo semestre, pois a UFC oferta todas as suas vagas
(para ambos os semestres) no SISU 1º/2018. Foram oferecidas vagas em 110 cursos
de graduação presencial. Os números não incluem a licenciatura em
Letras-Libras, que não participa do SISU, pois sua seleção é feita por edital
específico, também com base na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM),
mas com prioridade para pessoas com deficiência auditiva.
Antes da implantação das cotas, a UFC tinha
pessoas com deficiência em seu corpo discente. De acordo o Censo 2017.2,
informado pela Secretaria de Acessibilidade UFC Inclui, 88 estudantes
(computados os alunos do Curso de Letras-Libras) com deficiência estavam
matriculados na Universidade, a maioria deles (49) com deficiência auditiva. Os
demais tinham deficiência visual (18), física (13), altas habilidades (7) e
transtorno psiquiátrico/déficit de atenção (1).
O pró-reitor de Graduação da UFC, Prof.
Cláudio Marques, destaca a importância da adoção de cotas específicas para
pessoas com deficiência no processo de democratização do ensino superior.
"É um grande avanço para a sociedade que as universidades assumam esse
papel e ampliem a inclusão de modo mais efetivo, com todas as cotas existentes
hoje."
Segundo a titular da Secretaria de
Acessibilidade UFC Inclui, Profª Vanda Leitão, a UFC está se preparando para
ampliar o atendimento a esse público, mediante a aquisição de novos
equipamentos, contratação de intérpretes e ampliação da interlocução com as
unidades acadêmicas, a fim de garantir formação de qualidade às pessoas com
deficiência. (Fonte: Ascom/UFC).
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