Em março, a proporção de
consumidores com contas ou dívidas em atraso reduziu -4,8 pontos percentuais,
passando de 25,4% dos consumidores em fevereiro, para 20,6% neste mês. É o que
aponta a Pesquisa do Endividamento do Consumidor de Fortaleza, divulgada pela
Federação do Comércio do Estado do Ceará (Fecomércio-CE).
O levantamento também revela
que 71,7% dos consumidores da capital cearense possuem algum tipo de dívida.
Neste mês, o índice veio +1,2 pontos percentuais acima do indicador do último
mês de fevereiro (70,5%), sendo o mais elevado desde junho de 2016, quando
alcançou a taxa de 73,8%.
O tempo médio de atraso é de 67 dias e a principal justificativa
para o não pagamento das dívidas é o desequilíbrio financeiro, citado por 54,7% dos consumidores. O segundo
motivo mais citado é o adiamento por conta do uso dos recursos em outras
finalidades.
De acordo com a pesquisa, os
consumidores utilizaram crédito para: consumo de itens de alimentação (56,5%
das respostas); realização de despesas de educação e saúde (40,2%); compra de
artigos de vestuário (36,2%); e aquisição de eletroeletrônicos (33,9%). Já o
valor médio das dívidas é estimado em R$ 1.420, com prazo médio de sete meses.
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