A ministra (Direitos Humanos) Luislinda Valois questiona se o Brasil está sendo justo com ela porque queria ter o privilegio de acumular os salários de ministra com o de desembargadora aposentada. “Um deboche, diante da crise dos cofres públicos e do discurso de esforço fiscal repetido pela equipe econômica do governo do qual ela mesma faz parte”, está afirmando a mídia nacional.
Luislinda Valois apresentou ao governo um
pedido para acumular salário integral da atual função com a aposentadoria, o
que daria R$ 61 mil, e, entre as justificativas, disse que trabalhar sem
receber contrapartida "se assemelha a trabalho escravo".
Atualmente, Valois recebe por mês R$ 30.400
pela aposentadoria de desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia. Como
ministra, ela percebe R$ 3.300. O máximo das duas remunerações não pode
ultrapassar R$ 33.700, que é o teto do funcionalismo público.
"O trabalho executado sem a
correspondente contrapartida, a que se denomina remuneração, sem sombra de
dúvida, se assemelha a trabalho escravo", escreveu a ministra no pedido
para acumular os salários.
Diante da crítica nacional, ela desistiu do
pedido e vai continua com o seu trabalho escravo remunerado a 33.700 reais..
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