O Brasil possui 41 bens registrados que
representam a singularidade e a diversidade das manifestações culturais do povo
brasileiro, sendo cinco deles são reconhecidos pela UNESCO como Patrimônio
Cultural Imaterial da Humanidade. Este resultado é consequência dos avanços da
Política de Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, que teve como marco à
Carta de Fortaleza, elaborada há 20 anos em seminário realizado na capital
cearense.
Para revisitar a trajetória da elaboração e os caminhos da implementação, bem como os avanços e futuro dessa política, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) promove, entre os dias 08 e 11 de novembro, o II Seminário de Fortaleza - Desafios para o Fortalecimento da Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. O evento será aberto no Theatro José de Alencar com a conferência Magna do francês Laurent Levi-Strauss. O Seminário terá sequência no Cineteatro São Luiz com mesas redondas, debates e palestras.
"É muito oportuno, 20 anos
depois, o Iphan realizar um novo encontro para debater a Carta de Fortaleza”,
afirma Fabiano dos Santos Piúba, secretário da Cultura do Estado do Ceará.
Só no Ceará, são quatro bens
reconhecidos como Patrimônio Cultural em nível federal: o Ofício dos Mestres de
Capoeira e a Roda de Capoeira, em 2008; o Teatro de Bonecos Popular do Nordeste
e a Festa do Pau de Santo Antônio de Barbalha, ambos em 2015. (Ascom/Secult.
Informações: (85) 3101-6761).
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