Postagem do dia 25.10.2017

Agora é conviver com a vergonha 
         Ontem eu disse que hoje seria o Dia da Vergonha, e é. Michel Temer livrou-se da segunda denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República e vai ficar no Governo até o final de dezembro de 2018 após uma "absolvição" que vai custar 32 bilhões de reais aos cofres públicos. Esse dinheiro resolveria por alguns anos o problema da saúde do país.
        E agora vocês acreditam que eles, os absolvidos pelo parlamento, serão investigados, julgados e condenados depois que saírem do Governo?
          Já era esperado esse resultado a favor do Temer (É de costas para o povo que ele vai ter que andar agora). Eu mesmo já havia cantado aqui neste espaço. O Globo revela que "Um dos temas mais polêmicos para o presidente, no momento, é a portaria que afrouxa o combate ao trabalho escravo. O STF mandou suspender os efeitos da portaria, mas, em entrevista, o ministro do Trabalho diz que ela não será revogada". E o STF vai ficar sem moral, mais do que já está?

A bancada de 22 deputados do Ceará na Câmara praticamente se dividiu na votação sobre o arquivamento da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer. Foram 11 votos “não” (contra o relatório que inocentava o presidente), 10 votos “sim” (a favor do relatório) e uma ausência, o deputado Adail Carneiro. 
 Votaram “não”: André Figueiredo (PDT), Ariosto Holanda (PDT), Chico Lopes (PC do B), Vicente Arruda (PDT), José Airton (PT), José Guimarães (PT), Leônidas Cristino (PDT), Luizianne Lins (PT), Odorico Monteiro (PSB), Cabo Sabino (PR) e Vítor Valim (PMDB), foto abaixo, que vai continuar enfrentando as restrições de seu partido pela discordância.
  Votaram “sim”, inocentando Temer, Anibal Gomes (PMDB), Danilo Forte (PSB), Domingos Neto (PSD), Genecias Noronha (Solidariedade), Gorete Pereira (PR), Macedo Júnior (PP), Moses Rodrigues (PMDB), Raimundo Gomes de Matos (PSDB), Ronaldo Martins (PRB) e  Vaidon Oliveira (PROS).

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