A Califórnia aprovou uma lei para dissolver os
corpos em um banho químico ao invés de enterrá-lo ou cremá-lo. 14 estados norte-americanos já tomaram a
mesma decisão. A lei deverá entrar em vigor em primeiro de julho de 2020,
segundo revela o New York Times. A matéria foi publicada hoje na revista “Le
Point”, França. A foto é da revista.
A liquefação é também chamada de “aquamação” ou
“cremação sem fogo”, já que o processo químico é a hidrolise alcalina. O corpo
humano é composto majoritariamente de água. A imersão dissolve tudo, restando
apenas um líquido da cor de café. O corpo é esquentado durante várias horas a
180 graus Celsiur sob forte pressão. Esse método é conhecido desde 1888. A
preocupação da população é que o líquido vá
para os esgotos, mas já existe opiniões de que essa água é um excelente
adubo para as lavouras e plantações.
Já existem vários fabricantes de máquinas para a
realização do trabalho que custam entre 150 (as mais simples) e 500 mil dólares
(as mais sofisticadas). O tempo de conclusão
do processo é 16 horas. Os norte-americanos estão divididos sobre este novo
método. A liquefação gasta menos energia que um crematório, não expele fumaça e
seu empréstimo de carbono é um décimo da
causada por um corpo em chamas, relevam o jornal e a revista.
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