Curso de extensão para pessoas “trans”
No país que mais mata travestis e transexuais
do mundo, como aponta a Rede Nacional de Pessoas Trans do Brasil, a educação é
uma forte frente de combate à violência contra essa população. E é por esse
caminho que Syssa Monteiro, de 25 anos, tenta afastar quaisquer comportamentos
transfóbicos.
Mulher trans e cearense, Syssa é coordenadora
do curso de extensão Transpassando, primeiro projeto acadêmico do País voltado
para quem não se reconhece no “corpo de nascença”. Funcionando há dois anos no
Centro de Humanidades da Universidade Estadual do Ceará (Uece), o programa não
se reduz somente à inclusão desse público no Ensino Superior.
“Não é um cursinho em si. Vai além: é um
programa de combate à transfobia”, argumenta a coordenadora.Nesses dois últimos
anos, ela contabiliza que 50 pessoas tiveram acesso ao projeto. O curso
funciona das 14h às 18h30, de segunda a sexta-feira, no Centro de Humanidades da Uece, na Avenida Luciano
Carneiro, 345.
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