Nenhum deputado defendeu na Assembleia na
sessão desta quinta-feira o resultado do ocorrido na véspera na Câmara Federal,
que aprovou o arquivamento da autorização para que o presidente Temer fosse investigado pelo crime de corrupção,
como demonstrado pela Procuradoria da República e sobejamente comprovado nas
gravações.
A pastora Silvana Oliveira (PMDB) disse ao
blog que “foi uma demonstração vergonhosa da falta de ética e do desprezo
desses deputados, que envergonham a política brasileira. Se o Temer diz que é
inocente, a investigação provaria isso”, afirmou.
O deputado Júlio César (PDT) destacou: “É um
absurdo. Todo Brasil tem conhecimento dos atos de prevaricação praticados por
Temer no exercício da função presidencial.
Querer esconder isso é um escárnio.”
Na tribuna a deputada Mirian Sobreira
disse “foi a institucionalização da
corrupção no Brasil. Estamos sendo administrado por um governo rejeitado pela
população do Brasil, além do mais comprovadamente corrupto”.
Deputado Carlos Felipe (PC do B): “Ontem foi
institucionalizada a corrupção no Brasil, e o povo não quer isso. Temer,
através dos seus deputados do centrão (ruralistas) e da área financeira
(empresários e banqueiros), não quis a investigação porque sabe que é culpado.
E os deputados que votaram nele porque foram comprados por milhões e milhões de
reais.”
Disse Ferreira Aragão: “O brasileiro não sabe
votar, é por isso que temos essa qualidade de políticos. Temer está ferido de morte até o
final do período do mandato que está exercendo. É preciso conscientizar a população
para que ela aprenda a votar”.
Entre outros que falaram afirmou o deputado Renato Roseno (PSol): “É com
tristeza e indignação o que vimos ontem. Esses 247 deputados que deram o aval
para que Temer fique impune representam a escória da política brasileira. Mais
de 6 bilhões de reais do dinheiro do povo foram gastos por Temer para se safar
e continuar impunemente no cargo”.
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