14.07.2017

Queda de braço no camarão
          A Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC) conseguiu suspender as importações do camarão do Equador através de liminar na Justiça Federal, tornando obrigatória a Análise de Risco de Importação (ARI). Ou seja: para adquirir o crustáceo será preciso investigar se há risco de contaminação de doenças na fauna nacional.
  O presidente da ABCC, Itamar Rocha, em entrevista à colunista de Economia Neila Fontenele disse que “há 10 enfermidades no Equador que podem entrar no País”.  A liminar seria uma prevenção contra as doenças na carcinicultura nacional. “O camarão brasileiro só tem uma enfermidade e é proibido no Equador”, acrescenta.
O Ministério da Agricultura, que tinha permitido a importação, promete recorrer da decisão e atualizar a análise de risco do produto. 
 A briga entre ABCC e o Ministério da Agricultura reflete também os interesses dos restaurantes na importação do produto do Equador.  Itamar Rocha afirma que o camarão sofreu uma redução nos preços de janeiro a junho de aproximadamente 40%, mas que os restaurantes não repassaram isso para o consumidor. 
 O presidente da ABCC diz que a queda nos preços ocorreu em função da melhora da produtividade do setor. Somente no Ceará, segundo ele, são quase 800 produtores.

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