03.07.2017

“Lei precisa mudar para melhorar a cidade”, diz secretária
        Segundo a secretária Águeda Muniz (de blusa listrada), para agilizar as ações necessárias à melhoria da cidade “precisa mudar a lei, que é de 1996 e não deixa ninguém crescer. Para esta mudança, a Seuma está se reinventando a partir da elaboração de um novo plano diretor com definições de áreas mais atualizadas e mais facilidades para os licenciamentos”, disse.
  A Secretária Municipal de Urbanismo e Meio-Ambiente atendeu a convite da presidente Enid Câmara de Vasconcelos e ocupou todo espaço (quase duas horas) da reunião ordinária da Câmara Setorial de Eventos, que acontece uma vez por mês no auditório da ADECE congregando donos, executivos e representantes de 23 entidades que integram esta CSE.
          Ela abriu o encontro mostrando mapas com as ações que sua pasta realiza, com os pontos de interferência. Disse que o novo Código de Obras e Postura de Fortaleza deve ficar pronto e aprovado pela Câmara Municipal até dezembro. Haverá mudanças nos critérios de ocupação moderada, ocupação restrita e nas zonas de proteção ambiental, ocupação prioritária e outras como a Zona de Interesse Turístico (ZIT), que será criada.
  A secretária falou da implantação do “Fortaleza Online”, programa que vai melhorar a prestação de informação ao cidadão, “que merecerá confiança da Prefeitura e poderá realizar diversos serviços “on line”, inclusive expedição de alvarás, vistorias, serviços que serão atendidos em até 48 horas. Só na área de Adequabilidade Locacional, para saber se é possível instalar um negócio ou construção em determinada área da cidade, já foram realizadas “online” 138.516 consultadas até agora”, falou.
 A plateia questionou a secretária em vários aspectos: inspeção predial, que está sendo dificultada pela demora de atendimento do Corpo de Bombeiros; ocupação do centro da cidade; utilização de prédios tombados; fiscalização dos músicos, com apreensão dos instrumentos em pequenos eventos; esgotamento sanitário (apenas 54% da cidade tem rede de esgoto); coleta do lixo e falta de segurança (guarda municipal) nas praças.
         Ela até admitiu algumas falhas na gestão e disse que “o problema de um é o problema de todos e tem que ser resolvido”.

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