Neste
Dia dos Namorados, embora o sentimento de namorar seja o mesmo, envolvendo duas
pessoas que se gostam, que se atraem,
que sentem emoção no encontro (antes,
com certeza, era um macho e uma fêmea), hoje não mais, já vi macho namorando
macho e fêmea namorando fêmea, com
beijinhos e os afetos inerentes ao namoro. O namorar não diferencia os sexos. A
libido se excita nos dois casos. Na minha
adolescência, porém, era diferente. Só
valia homem com mulher, mulher com
homem.
Era
emocionando se preparar em casa, se perfumar, e sair para ir para a casa da
namorada, ou para o cinema, um passeio na praça (quando ainda se podia passear
na praça); no clube a piscina, o tênis que se jogava e as tertúlias, as
danças... no máximos alguns beijinhos, uns amassos. Sexo nem pensar.
Os
tempos passaram, vieram a televisão, as
novelas, as cenas de sexo explícito por todos os meios de comunicação, a
apelação das publicidades. As meninas se emanciparam, muitos meninos se
aviadaram, e o namoro à moda antiga virou “ficar” na grande maioria das vezes.
Quer dizer, em muitos casos o menino conheceu a menina, teve afinidade,
encostou, beijou...foi ficando e, como se dizia na época, “abateu
a lebre”. Daí um grande número de gravidez juvenil.
Naturalmente existem as exceções e o namoro decente, à moda antiga, prevalece. Só não muito à antiga porque, na época, quando estávamos juntos se conversava, se beijava, se ria, era uma alegria; hoje, nesta época de celular e telefone moderno, os atos mais visíveis entre os jovens casais às vezes carrancudos nos restaurantes ou em locais público é o teclamento e alguns sussurros “não atrapalha, pô!”.
Naturalmente existem as exceções e o namoro decente, à moda antiga, prevalece. Só não muito à antiga porque, na época, quando estávamos juntos se conversava, se beijava, se ria, era uma alegria; hoje, nesta época de celular e telefone moderno, os atos mais visíveis entre os jovens casais às vezes carrancudos nos restaurantes ou em locais público é o teclamento e alguns sussurros “não atrapalha, pô!”.
Como publicou um amigo meu, o
jornalista Ciro Pinheiro,” Mesmo assim considerando,
queremos emocionar os casais que ainda vivem o
romantismo, com mensagens musicais de Marisa Monte e Caetano”:
Marisa:
“Deixa eu dizer que te amo
Deixa eu pensar em você?
Isso me acalma
Me acolhe a alma
Isso me ajuda a viver”
Caetano:
“Às vezes no silencio da noite
Eu fico imaginando nós dois
Eu fico ali sonhando acordado
Juntando
o antes, o agora e o depois”
Porque namorar ainda é muito bom!
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