20.05.2017

Vendaval da JBS chegou ao Ceará
E em meio a esse “mar de lama” de revelações e denúncias dos dirigentes  da JBS (vendaval)  e Odebrecht alguns  políticos cearenses não tiveram  ficar de fora. 
 Aí estão citados o ex-governador Cid Gomes, que teria recebido 20 milhões de reais que foram descontados de crédito do ICMS do Estado  que a empresa teria direito, 5 milhões que teria sido repassado ao senador Eunício Oliveira em troca de uns arranjos no Senado.
Cid diz que “nunca recebi um centavo da JBS. Todo meu patrimônio, depois de 34 anos trabalhando na política, é de 782 mil reais.”
         Eunício Oliveira também repudia a delação.
Deputados estaduais eleitos estão relacionados numa planilha fornecida pela JBS. São  citados como beneficiários de doações aos partidos ou individualmente os deputados Antônio Granja, Augusta Brito, Carlos Felipe, David Duran, Dedé Teixeira, Gony Arruda, Ivo Gomes, Jeová Mota, Joaquim Noronha, Laís Nunes, Lucílvio Girão, Moisés Braz, Zezinho Albuquerque, Mirian Sobreira, Manuel Duca, Odilon Aguiar, Osmar Baquit, Tin Gomes, Sineval Roque e muitos outros que não conseguiram se eleger.
 Uma coisa é certa: a legislação eleitoral brasileira sempre permitiu e aprovou doações a candidatos nas campanhas políticas. Essas doações são contabilizadas nas prestações de contas dos candidatos e dos partidos aos respectivos Tribunais Eleitorais. Até aí, tudo bem. Mas apareceu o caixa dois e virou a corrupção que é hoje. E todos devem estar lembrados dos milhões que o Collor embolsou como “sobras de campanha”.

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