08.05.2017

O mais jovem presidente francês
Este será o mais jovem presidente da França, Emmanuel Jean-Michel Frédéric Macron tem 39 anos e nasceu em 21 de dezembro de 1977, em Amiens, filho de uma médica e um médico professor de neurologia. É formado em Filosofia, com mestrado em políticas públicas, e graduado na Escola Nacional de Administração, onde ficou entre os cinco primeiros de sua turma.
  Criado em uma família com tendências políticas de esquerda, foi membro do Partido Socialista entre 2006 e 2009, mas hoje é considerado um político de centro. É  casado desde 2007 com Brigitte Trogneux, 24 anos mais velha do que ele. Os dois se conheceram quando ele tinha 15 anos e ela era sua professora de francês e teatro.
Antes de iniciar sua carreira política, Macron foi sócio do banco Rothschild e se tornou milionário ao intermediar a compra de uma unidade da Pfizer pela Nestlé, em 2012 (estima-se que ele ganhou 2 milhões de euros no banco, de acordo com o “The Guardian”). Pouco depois deixou o emprego para se tornar secretário-geral adjunto da Presidência da República, nomeado por François Hollande, p atual presidente.
  Em 2014, foi nomeado ministro da Economia pelo primeiro-ministro Manuel Valls. Durante seu período como ministro, Macron foi classificado como um pró-reformista e favorável a empresas. Ele  critica  a jornada semanal de trabalho de 35 horas, e já se posicionou contra um imposto para milionários, dizendo que isso transformaria a França em “Cuba sem o sol”. Saiu do governo em agosto de 2016, quatro meses depois de anunciar a criação de seu próprio partido, o centrista “En Marche!”. Em novembro do mesmo ano lançou sua candidatura à presidência, sem jamais ter concorrido a nenhum cargo eletivo antes.

Propostas a serem implementadas
Em seu programa de governo, Macron promete “tolerância zero” contra o crime e o combate ao terrorismo. Para os próximos 5 anos, propõe reforçar a guarda de fronteira, criar de 10 mil postos de policiais e 15 mil vagas em prisões para abrigar pessoas envolvidas com terrorismo.
Macron defende engajamento com a União Europeia e diz assumir sua “justa parte” na acolhida de refugiados diante da maior crise na imigração que o continente enfrenta desde a 2ª guerra mundial. Defende uma reformulação das condições de pedido de asilo e promete uma decisão em oito semanas para todos os pedidos.
Diz que irá reduzir o imposto que incide sobre as empresas (de 33,3% para 25%) para tornar o país mais competitivo e reduzir as despesas públicas progressivamente.
Propõe alterar a cobrança do imposto sobre grandes fortunas  e retirar  80% dos lares franceses do imposto sobre moradia. Macron tem ainda uma proposta de mudança no seguro desemprego: os desempregados teriam que passar por uma avaliação de competência e seriam obrigados a aceitar uma vaga de trabalho quando recebessem uma segunda oferta. (Fontes: Repórter com informações do  G1.com).

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