Este será o mais jovem presidente da França,
Emmanuel Jean-Michel Frédéric Macron tem 39 anos e nasceu em 21 de dezembro de
1977, em Amiens, filho de uma médica e um médico professor de neurologia. É
formado em Filosofia, com mestrado em políticas públicas, e graduado na Escola
Nacional de Administração, onde ficou entre os cinco primeiros de sua turma.
Criado
em uma família com tendências políticas de esquerda, foi membro do Partido
Socialista entre 2006 e 2009, mas hoje é considerado um político de centro.
É casado desde 2007 com Brigitte
Trogneux, 24 anos mais velha do que ele. Os dois se conheceram quando ele tinha
15 anos e ela era sua professora de francês e teatro.
Antes de iniciar sua carreira política,
Macron foi sócio do banco Rothschild e se tornou milionário ao intermediar a
compra de uma unidade da Pfizer pela Nestlé, em 2012 (estima-se que ele ganhou
2 milhões de euros no banco, de acordo com o “The Guardian”). Pouco depois
deixou o emprego para se tornar secretário-geral adjunto da Presidência da
República, nomeado por François Hollande, p atual presidente.
Em 2014, foi nomeado ministro da
Economia pelo primeiro-ministro Manuel Valls. Durante seu período como
ministro, Macron foi classificado como um pró-reformista e favorável a
empresas. Ele critica a jornada semanal de trabalho de 35 horas, e
já se posicionou contra um imposto para milionários, dizendo que isso
transformaria a França em “Cuba sem o sol”. Saiu do governo em agosto de 2016,
quatro meses depois de anunciar a criação de seu próprio partido, o centrista “En
Marche!”. Em novembro do mesmo ano lançou sua candidatura à presidência, sem
jamais ter concorrido a nenhum cargo eletivo antes.
Em seu programa de governo, Macron promete
“tolerância zero” contra o crime e o combate ao terrorismo. Para os próximos 5
anos, propõe reforçar a guarda de fronteira, criar de 10 mil postos de
policiais e 15 mil vagas em prisões para abrigar pessoas envolvidas com
terrorismo.
Macron defende engajamento com a União Europeia
e diz assumir sua “justa parte” na acolhida de refugiados diante da maior crise
na imigração que o continente enfrenta desde a 2ª guerra mundial. Defende uma
reformulação das condições de pedido de asilo e promete uma decisão em oito
semanas para todos os pedidos.
Diz que irá reduzir o imposto que incide
sobre as empresas (de 33,3% para 25%) para tornar o país mais competitivo e
reduzir as despesas públicas progressivamente.
Propõe alterar a cobrança do imposto sobre
grandes fortunas e retirar 80% dos lares franceses do imposto sobre
moradia. Macron tem ainda uma proposta de mudança no seguro desemprego: os
desempregados teriam que passar por uma avaliação de competência e seriam
obrigados a aceitar uma vaga de trabalho quando recebessem uma segunda oferta.
(Fontes: Repórter com informações do G1.com).
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