Postagem do dia 02.12.2016

Eleição da Assembleia pode deixar sequelas
        É impossível uma disputa não deixar sequelas. Isso já está acontecendo após o pleito no Legislativo estadual. O grupo derrotado, composto de 18 deputados, mais um, que votou nulo,  pretende fortalecer sua independência em relação ao Palácio da Abolição e à própria administração da Casa,  segundo se comentava após o pleito.
         Na quinta-feira, 01,  em disputada eleição secreta, a Assembleia Legislativa escolheu   a nova Mesa Diretora, que irá dirigir a Casa no biênio 2017-2018. Por 27 votos a 18 e um voto nulo (do deputado Renato Roseno), a chapa eleita, Welington Landim, é composta por Zezinho Albuquerque (PDT), na Presidência; Tin Gomes (PHS), na 1º Vice-Presidência; Manoel Duca (PDT), como 2º vice-presidente, Audic Mota (PMDB), 1º secretário; João Jaime (DEM), 2º secretário; Julinho César (PDT), 3º secretário, e Augusta Brito (PCdoB), como 4ª secretária; além de Robério Monteiro (PDT),1º vogal; Ferreira Aragão (PDT), 2º vogal, e Bruno Pedrosa (PP), 3º vogal.
          Os candidatos eleitos tiveram como adversários a chapa Murilo Aguiar, encabeçada por Sérgio Aguiar (PDT), como presidente; Joaquim Noronha (PRP), 1º vice-presidente; Danniel Oliveira (PMDB), 2º vice-presidente; Aderlânia Noronha (SD), 1ª secretária; Gony Arruda (PSD), 2º secretário; Ely Aguiar (PSDC), 3º secretário ; Roberto Mesquita (PSD), 4ª secretário; Fernanda Pessoa (PR), 1ª vogal; Bruno Gonçalves (PEN), 2º vogal, e como 3ª vogal, a pastora  Dra. Silvana (PMDB). A nova direção da Assembleia toma posse em 1º de fevereiro de 2017.

Aprendizado

Em discurso antes da votação, o atual presidente e candidato à reeleição, deputado Zezinho Albuquerque (PDT), ressaltou o aprendizado ao longo desses anos no comando do Legislativo e agradeceu os apoios recebidos. Ele fez uma breve prestação de contas de tudo o que foi realizado em suas duas gestões.

Momento histórico

O deputado Sérgio Aguiar, ao defender sua candidatura, destacou o momento histórico do Parlamento cearense: “vivenciamos neste momento um pleito histórico e democrático, que, para nós, não dividiu quem apoia ou não o Governo, mas quem apoia duas candidaturas da mesma base governista e do mesmo partido”.
          Sérgio Aguiar reverenciou a memória do avô Murilo Aguiar, morto de enfarto após disputar a Presidência da Casa, e do pai, conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e ex-deputado Chico Aguiar, agradecendo ainda servidores e parlamentares que o apoiaram na disputa.

        Passado o pleito, os vitoriosos ficaram recebendo cumprimentos e os derrotados se retiraram.

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