O deputado cassado Eduardo Cunha ainda está zonzo com a rasteira que levou da sua turma de 200 apoiadores na época do reinado na presidência da Câmara Federal. 450 votos a favor da cassação, 10 contra e 9 abstenções. A bancada federal cearense, com exceção de Goretti Pereira (PR), que não compareceu, votou favorável à cassação de Cunha. Foi um ato histórico para a democracia brasileira. E ele ainda revelou como articulou o golpe para derrubar a presidente eleita por 54 milhões de votos.
Entre idas e vindas do
processo, Cunha foi traído por diversos aliados, inclusive do próprio partido,
o PMDB. Poucos deputados que apoiavam Cunha mantiveram suas posições - mesmo
com o risco de perder votos dos eleitores em 2018.
Os dez
parlamentares que votaram contra a cassação:
Arthur Lira (PP/AL), Carlos
Marum (PMDB/MS), Carlos Andrade (PHS/RR), Dâmina
Pereira (PSL-MG),
Jozi Araújo (PTN-AP), Júlia Marinho (PSC-PA), João Carlos Bacelar (PR-BA), Marco Feliciano (PSC/PA),
Paulinho da Força (SD/SO) e Wellington
Roberto (PR-PB).
Ciro Gomes tascou em sua página do Facebook: “Moses que já foi um fiel escudeiro de Cunha, indo inclusive para o PMDB pelos braços de Temer e Eunício, agora busca tentar descolar sua imagem do deputado cassado com possível medo da opinião pública.
“Parlamentares que integravam a chamada tropa de choque de Cunha, como Genecias Noronhas (SD) e Vitor Valim (PMDB), e o prefeiturável Moses Rodrigues (PMDB-foto abaixo), em Sobral, deverão acusar o golpe.
“O pior de tudo isso não é viuvez ou orfandade, é explicar para o eleitor por que nunca deixaram de apoiar as peripécias do finado Cunha”.
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