24.08.2016

Também vamos perder o camarão cultivado?
          A praga “Mancha Branca” instalou-se nas fazendas de camarão do Ceará já tendo dizimado uma grande quantidade de viveiros na região de Aracati a Parajuru expandindo-se agora para a costa Oeste em direção a Camocim.
          Produtores de camarão de São Gonçalo do Amarante, Paraipaba e Paracuru já sentem o problema, que também  foi detectado em Acaraú.
          Este vírus é letal para camarões, mas  inofensivo para humanos, e  se instalou no Ceará. A  mancha branca já dizimou produções inteiras do crustáceo e ameaça fechar fazendas de cultivo. Em Jaguaruana, um dos principais polos produtivos do Estado, pequenos produtores têm se apavorado com a ideia de perder o sustento e buscam apoio científico e financeiro para manter o negócio, segundo registra o jornal O Povo.
          No Ceará, a mancha branca foi detectada em 2005 pelo Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará (UFC) em viveiros do município de Aracati (a 148 quilômetros de Fortaleza). Mas o surto foi caracterizado somente neste ano. Entre os danos causados ao camarão, são visíveis calcificações na carapaça e mudanças na coloração. Além disso, uma vez infectado o animal, a  morte é rápida.
          Por falta de cuidados, praga, seca e má gestão o Ceará já deixou de produzir lagosta, algodão, óleo de oiticica, mamona, cera de carnaúba, etc. produtos que foram importantes na pauta de exportação cearense.
          A pecuária está se acabando com a seca e falta de apoio do Governo   às fazendas. Calcula-se que nestes cinco anos de seca o Ceará já perdeu (por  morte, abate,transferência para outras regiões) cerca de 1,5 milhão de cabeças de gado.  E a castanha de caju vem em queda acentuada.

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