Produtores de camarão de São Gonçalo do Amarante, Paraipaba e Paracuru já sentem o problema, que também foi detectado em Acaraú.
Este vírus é letal para camarões, mas inofensivo para humanos, e se instalou no Ceará. A mancha branca já dizimou produções inteiras do crustáceo e ameaça fechar fazendas de cultivo. Em Jaguaruana, um dos principais polos produtivos do Estado, pequenos produtores têm se apavorado com a ideia de perder o sustento e buscam apoio científico e financeiro para manter o negócio, segundo registra o jornal O Povo.
No Ceará, a mancha branca foi detectada em 2005 pelo Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará (UFC) em viveiros do município de Aracati (a 148 quilômetros de Fortaleza). Mas o surto foi caracterizado somente neste ano. Entre os danos causados ao camarão, são visíveis calcificações na carapaça e mudanças na coloração. Além disso, uma vez infectado o animal, a morte é rápida.
Por falta de cuidados, praga, seca e má gestão o Ceará já deixou de produzir lagosta, algodão, óleo de oiticica, mamona, cera de carnaúba, etc. produtos que foram importantes na pauta de exportação cearense.
A pecuária está se acabando com a seca e falta de apoio do Governo às fazendas. Calcula-se que nestes cinco anos de seca o Ceará já perdeu (por morte, abate,transferência para outras regiões) cerca de 1,5 milhão de cabeças de gado. E a castanha de caju vem em queda acentuada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário