Diz a colunista Tereza Cruvinel que “Michel Temer nem foi efetivado presidente e o PSDB já se dá conta de que comprou gato por lebre. Percebe que o PMDB não derrubou Dilma apenas para fazer o serviço sujo, implementar a agenda neoliberal e estabilizar a economia, limpando o caminho para os tucanos chegarem ao governo em 2018. Em coro com agentes do mercado, estrilam contra a frouxidão fiscal de Temer e sua equipe e admitem, no limite, o rompimento.
“A ânsia para desalojar Dilma e o PT turvou a
visão tucana. Pois em verdade o PMDB, Temer e seus arqueiros nunca
esconderam que, através do impeachment, queriam não apenas a cadeira de Dilma,
mas também implementar um “projeto próprio de poder”. É o que está em curso. Se
Temer não puder ser candidato , o projeto será tentado com outro nome. Pode ser
com Serra, mas filiado ao PMDB. Pode ser com Meirelles, que é filiado ao PSD,
mas tem prazo até outubro de 2017 para filiar-se ao PMDB, podendo ainda sair
por uma coligação liderada pelo PMDB”.
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