08.08.2016

Dr. Ivo, Paris e eu
          Ao fazer este registro no meu Facebook na noite de sábado sobre a morte do Dr. Ivo Potangui  mais de uma centena de comentários foram agregados à nota sobre a personalidade, o espírito humanitário, a simplicidade, a universalidade do Dr. Ivo Pitangui, uma unanimidade. Com a morte dele, o Brasil perdeu a sua referência mundial em cirurgia plástica.
          Disse na nota: “Conheci Ivo Pitangui no fim dos anos 60 em Paris. Ele já famoso, eu estudante de jornalismo. Fomos apresentado por Mlle. Dubois, que dirigia o escritório da Varig da Av. Montaigne. Ivo e Marilu se hospedavam no vizinho Hotel Plaza Athénée. Conversa vai, conversa vem, ele me convidou para um drinque na suíte  deles. Depois nos encontramos outras vezes em Paris, no Rio de Janeiro e em Fortaleza. Mas isso é outra conversa. Pintangui foi orientador de vários cirurgiões plásticos cearenses. A morte dele enluta a cirurgia plástica mundial”.
          Ah complementando a minha primeira conversa com o Dr. Pitangui. Na suíte do hotel dele, em Paris,  após me servir um Chivas Regal, ele perguntou: Quantos anos você tem, José? Eu, 25. Ele: com sua idade o Henmingway  também fazia jornalismo nesta cidade, que é o centro do mundo. Já leu “Paris é uma Festa”?  E eu disse não”.
        No dia seguinte quando voltei à Varig para ler os jornais brasileiros  recebi um exemplar de “Paris est une fête”, do Ernest Hemingway, com uma dedicatória... “Paris vai lhe acompanhar para o resto dos seus dias, Ivo.”

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