Postagem do dia 22.06.2016

Ciro Gomes:
“O  impeachement  de Dilma colocou uma quadrilha no  poder”
        Em entrevista ao jornalista Fernando Taquari, do Valor, reproduzida no Ceará por Eliomar de Lima, e da qual eu extraio este trecho,   o ex-ministro Ciro Gomes (foto), pré-candidato à sucessão presidencial, criticou a proposta de eleições antecipadas e também a política de alianças do PT nos últimos anos, que teria provocado a crise atual. Segundo ele, sua pré-candidatura pelo PDT é uma “obrigação moral” com o país. “Me sentiria um covarde se, com a experiência e a vida limpa que tenho, com a compreensão e as conexões que tenho com o mundo acadêmico nacional e internacional, se me omitisse por qualquer razão ou conveniência”, afirma.
        Na entrevista, Ciro explicou por que defende a volta de Dilma, sem que ela convoque eleições antecipadas. “Antes de mais  nada, não interessa se é a volta da Dilma, do Lula ou do PT. A gente precisa perceber o valor intrínseco da legalidade, da estabilidade das regras, para que o elemento maravilhoso que produz milagres ciclicamente, que é a presença do povo no processo político, aconteça, rompendo com a plutocracia escravocrata alienada que há no Brasil”, diz ele.
        Para Ciro, o “impeachment”  colocou uma verdadeira quadrilha no poder. “Será que as  pessoas não estão vendo que estão afastando uma presidente decente, contra a qual inventam um pretexto injurídico, que é a tal pedalada fiscal, para colocar no poder, sem voto, uma quadrilha de ladrões, de bandidos orgânicos da vida republicana contemporânea brasileira? Não tem nenhum exagero no que estou falando. Conheço eles todos. Fomos contemporâneos nas diversas tarefas que tive, em antagonismo ou junto, porque o Lula me obrigou a ser parceiro desses calhordas. Isso eu não perdoo. Aliás, colocar o lado quadrilha do PMDB na linha de sucessão é uma responsabilidade do senhor Luiz Inácio Lula da Silva.”

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