Deputados não querem
professor ensinando sexo e religião às crianças
Deputados da oposição estranham que embora o
projeto que cria o Plano Estadual de Educação já esteja na Assembleia
Legislativa há mais de dois meses, e
tenha recebido dezenas de emendas, somente agora chegue ao Plenário para
discussão e receba do líder do Governo pedido de regime de urgência para votação. “Como muitos
deputados não participam das comissões temáticas pelas quais passaram o
projeto, não é justo que eles somente venham a tomar conhecimentos das questões
mais relevantes neste Plenário e de
forma apressada”, disse o deputado Ely Aguiar (PSDC).
“Vocês já viram o que está no bojo do
projeto? Vamos deixar com os professores que nossas crianças recebam deles as
orientações sexuais e religiosas, ensinamentos que devem ser exclusivos dos pais? Pois é isso que prevê o projeto”,
acrescentou o parlamentar. "Os pais vão ficar à margem da orientação sexual e religiosa de suas crianças", disse mais.
A deputada Dra. Pastora Silvana (PMDB) também comunga com Ely Aguiar e, para
ela, “esse assunto de religiosidade,
opção sexual, homossexualismo masculino e feminino, só deve ser tratado pela família com a
criança”, acrescentou. O projeto que cria o Plano Estadual de Educação será
discutido nesta semana e votado na sessão de quinta-feira, 5, da Assembleia
Legislativa.
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