"Cada palavra em sua carta, Dr. Temer, revela rancor e pequenez. E mais: sua adesão ao golpismo. “Voluntas pro facto reputatur”, Dr. Temer, intenção faz a ação.
“Em seu comportamento, sobram o latim e a pose, apenas. Falta o caráter porque, senhor Vice-Presidente, “veritatis simplex oratio” - a verdade dispensa enfeites."
Alex Solnik - Jornalista
Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão", "O domador de sonhos" e "Dragonfly" (lançamento janeiro 2016).
"Com a carta Temer mostrou que ele tem razão: ele não é confiável. Dilma nunca deveria ter confiado nele. Um vice que abandona o seu governo no momento mais crítico passa para a história com um só epíteto: traidor. Não é golpista, é traidor. “Ele não é o capitão do golpe, como definiu Ciro Gomes, mas o capitão do motim. Assume o papel desprezível de Brutus, de Joaquim Silvério dos Reis e do Cabo Anselmo. E revela que a sua grande especialidade é a punhalada pelas costas. Temer abandona o papel de mordomo de filme de terror e assume o do Frankenstein." | ||
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