Segundo o parlamentar, os militares estão entre as poucas categorias que não têm definição de jornada prevista na legislação. Durante a audiência, Capitão Wagner informou que deverá propor um projeto que estabeleça o tempo de trabalho dos militares. “O governador já foi sensível ao transferir militares para o Interior, diminuindo a carga horária do policial que trabalhava em outros municípios, mas, ainda assim, eles continuam trabalhando cerca de 62 horas semanais”, ressaltou o deputado.
Presidente da Associação dos Profissionais da Segurança (APS), cabo Reginauro Sousa reforça que a categoria tem como garantia apenas com um acordo verbal, firmado entre o Governo e as associações de segurança em 2012, após movimento grevista dos militares. “Nós teríamos 40 horas semanais para policiais que na época estavam no Ronda do Quarteirão, e para o Corpo de Bombeiros uma escala que chegava até 48 horas. Mas hoje há policiais no Interior com escala de até 96 horas”, alerta.
Representando a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS), o major Vanderlan Carvalho destacou que o secretário Delci Teixeira tem colocando a valorização dos profissionais de segurança pública como prioridade. “Essa valorização perpassa também pela questão da carga horária. Os comandos das corporações têm sido orientados para que a carga a ser cumprida seja de 40 horas, como foi estipulada em acordo”, pontuou.
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