Governo aprova empréstimo de 123 milhões de dólares
como quer
A tensa discussão esteve praticamente o tempo todo sob o comando do presidente, deputado Zezinho Albuquerque, um experimentado regimentalista que, em nenhum momento, abriu mão de seguir o Regimento da Casa.
O pequeno, mas barulhento grupo da oposição, como Agenor Neto (PMDB-foto), Roberto Mesquita (PV), Audic Mota (PMDB), Renato Roseno (PSOL), Dra. Silvana (PMDB), Capitão Vagner (PR), Bruno Pedrosa (PSC), Bruno Gonçalves (PEN), Fernanda Pessoa (PR), João Jaime (DEM), Daniel Oliveira (PMDB) e Heitor Ferrer (PSB) criticou em várias oportunidades o governador Camilo Santana “por querer usar esse dinheiro (mais de 500 milhões de reais) para construir novas unidades hospitalares, que não terá condições de colocar em funcionamento, além de erguer um novo prédio desnecessário para a Secretaria de Saúde do Estado enquanto os hospitais do Estado estão funcionando precariamente por falta de recursos de manutenção, remédios e pessoal.”
Todos também foram unânimes em criticar o projeto, que reserva recursos de cerca de 10 milhões de reais apenas para pagamento de consultorias quando “parte desse dinheiro poderia muito bem ser destinada ao Hospital de Iguatu, que não tem mais como se bancar”, disse o deputado Agenor Neto. A deputada Dra. Silvana (foto) pediu que pelo menos 3 milhões dessa quantia fosse para a Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza” e outros deputados também pediram ajuda para a conclusão das obras e manutenção do Hospital Albert Sabin "onde criancinhas passam por dificuldades por falta de condições consignas", afirmam.
E como “Governo é Governo”, como diziam antigos deputados do Legislativo estadual, a mensagem foi aprovada por mais de 33 votos a favor e 13 contra. Nenhuma emenda, nenhuma linha foi modificada na proposta original. O que nem deu muito trabalho ao líder do Governo, deputado Evandro Leitão (PDT-foto acima)) nem ao Vice-Líder Júlio César Filho (PTN-foto abaixo).
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