por: Eduardo Miranda
“Ex-ministro de Lula e próximo da presidente Dilma Rousseff no segundo turno das eleições, o ex-presidente do PSB Roberto Amaral (foto) faz duras críticas à condução da política econômica e do ajuste fiscal empreendido pelo ministro da Fazenda Joaquim Levy (foto abaixo). Além de apontar erros e prever que os rumos da economia “não sugerem bons ventos”, o ex-presidente do PSB afirma que a presidente não recebe apoio nem mesmo dos beneficiários do “projeto Levy”.
“O governo não recebe o apoio das forças econômicas beneficiárias do ‘projeto Levy’, de uma parte, e de outra tem dificuldade de falar às grandes massas (atingidas em seus direitos pela política recessiva) — de cujo apoio nas ruas depende sua sobrevivência. Este paradoxo precisa ser vencido”, afirma Roberto Amaral, que chamou de “golpismo explícito” a declaração do vice Michel Temer (foto abaixo) de que Dilma não terminaria o mandato se continuasse com os atuais índices de popularidade.
“Crítico do PMDB, Amaral é cético quanto ao destino do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (foto abaixo), denunciado ao Supremo Tribunal Federal pelo Ministério Público Federal por corrupção e lavagem de dinheiro.
“A questão não é apenas jurídica. O STF é um tribunal que julga
direito pelo viés da política”, diz, acrescentando ao cenário de incertezas a
manipulação da opinião pública pelos meios de comunicação de massa e a
blindagem que o peemedebista terá entre seus pares no Congresso para que não
deixe o cargo.” (Fonte Roberto Amaral).
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