23.05.2015

A nova  “maracutaia”  dos deputados federais
          Transcrevo para que todos tomem conhecimento da nova “maracutaia” que estão armando os deputados federais. O povo precisa ir novamente para as ruas para fiscalizar as manobras dos nossos políticos. Este texto é do  deputado federal Jean Wyllys (PSOL-foto acima): “Vejam um exemplo das tenebrosas transações que não raramente estão por trás de certas matérias legislativas e que atendem APENAS a interesses PRIVADOS de deputados:
          “Estamos, neste momento, discutindo e votando, no plenário da Câmara Federal, a Medida Provisória 668, que trata de alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS. Talvez muitos de vocês não entendam e até rejeitem esse tema das finanças e tributação. Mas o que vocês precisam saber é o seguinte: A MP 668 contém dois "jabutis" (palavra que se usa aqui para designar matérias ESTRANHAS à ementa da MP):
          “1. O primeiro está no artigo 3º e permite que a Câmara Federal faça "parceira público-privada" para a a construção de um "novo anexo na Câmara dos Deputados", que, na verdade e na prática, trata-se de autorizar a CONSTRUÇÃO DE UM SHOPPING na Câmara. Este "jabuti" foi introduzido por Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e/ou pela Mesa Diretora que ele preside. Perguntas: qual a necessidade de um shopping na Câmara? A construção desse shopping será feita por qual construtora? Quem serão os donos das lojas que funcionarão no shopping? A quem interessa esse gasto de dinheiro público agora? Certamente não é à sociedade brasileira!
          “2. O segundo "jabuti" - TÃO GRAVE QUANTO O PRIMEIRO - foi introduzido pela bancada evangélica e está no artigo 9º. Este AUMENTA OS PRIVILÉGIOS FISCAIS DAS IGREJAS, ou seja, se aprovado esse "jabuti", elas contribuirão ainda menos para o Tesouro da União na medida em que contribuirão menos para o INSS (elas já gozam de imunidade fiscal).
          “Não preciso dizer pra vocês que nós, do PSOL, somos contra a ambos os "jabutis". Só não sei se conseguiremos retirá-los. Mas fiquem atentos ao tipo de interesses que esses deputados conservadores e que se dizem "de bem" trazem pra cá”.

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