Jurandir Picanço, coordenador do Grupo de Energias da Fiec: “Vai desequilibrar muitas empresas que vão ter que repassar os custos ao consumidor”;
Severino Neto (foto), presidente da CDL/Fortaleza: “Ninguém quer vender mais caro. Essa é a vantagem do consumidor”.
Se o cearense já está sentindo no bolso o aumento do valor da energia, as mudanças devem pesar mais ainda em médio prazo, quando as indústrias e comércio devem sofrer os impactos, repassando custos ao consumidor final. Já está valendo o segundo reajuste do preço de energia do ano. No Ceará, cuja distribuidora é a Coelce, o aumento médio é de 10,3%. Enquanto o reajuste para os consumidores de baixa tensão será de 9,05%, para os clientes de alta tensão e média tensão, o índice será em média de 12,9%.
Para o coordenador do Núcleo de Energia da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Jurandir Picanço (foto), os aumentos vão contribuir para recessão no setor industrial. "Esses valores são completamente acima de qualquer expectativa de aumento de energia. O ideal seria próximo ou um pouco acima da inflação. Com certeza vai desequilibrar muitas empresas que vão ter que repassar os custos ao consumidor e, muitas vezes, não poderá repassá-los por causa da competição com as empresas de fora", lamenta.
(Fonte: Cláudia Brilhante, Assessora Institucional da Fecomercio).
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