As exportações da região Nordeste que haviam
caído 8% em 2013, reduziram novamente em 7,9% em 2014 frente a 2013. Depois de
reduzirem em 2013 em quase todos os Estados da região, menos no Ceará e
Pernambuco, em 2014 foi de aumento no Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte e
Piauí, mas na região como um todo houve decréscimo de 7,9%. O Ceará retoma o 3o
lugar como maior exportador do Nordeste, condição que havia perdido para
Pernambuco nos dois últimos anos. Segundo revela Sérgio Baima, gerente de
Mercado e Projetos da Agrícolas da ADECE.
As exportações totais do Ceará aumentaram 3,6% em 2014 com relação a 2013,
sendo que havia aumentado 12,1% em 2013
com relação a 2012. Dos 18 principais produtos da exportação cearense, 8 apresentaram
aumento em 2014 com relação a 2013, os combustíveis (+43%), couros e peles
(+12,4%), cera de carnaúba (+26,0%),
produtos minerais (+41%), lagosta (+0,3%), mel de abelhas (+38,4%), produtos da
floricultura (+15,8%), e, peixes (+12,0%). Os 10 produtos que reduziram em
2014: calçados (-1,3%), frutas (-2,2%), castanha de caju (-18,3%), suco de
frutas (-7,0%), produtos têxteis (-38,9%),
máquinas e equipamentos elétricos (-22,6%), LCC-Líquido da Castanha de
Caju (-43,7%), confecções (-16,7%),
máquinas e equipamentos mecânicos (-70,2%) e móveis (-32,9%).
Entre os 10 principais produtos do
agronegócio cearense, 6 aumentaram suas exportações: setor de couros e peles
(+12,4%), cera de carnaúba (+0,3%), lagostas (+0,3%), (mel de abelha (+38,4%),
produtos da floricultura (+15,8%) e peixes (+12,0%), e, outros 4 reduziram:
frutas (-2,2%), castanha de caju (-18,3%),
sucos de frutas (-7,0%) e extrato vegetal (-43,7%). Os principais
produtos do agronegócio tiveram decréscimo nas exportações, em função principalmente
dos problemas climáticos (3o ano de seca consecutivo em 2014).
O setor de frutas frescas, que foi destaque
das exportações cearenses de 2013 com aumento de 8,3% com relação a 2012, desta
vez decresceu 2,2% em 2014. Não obstante, empresários do setor de frutas
comemoraram o desempenho assim mesmo , haja vista os problemas causados pela
escassez de água nos polos de irrigação do Estado. Entre as frutas exportadas, sobressairam o
melão, com aumento tanto no valor (US$ 90,7 frente a US$ 87,7 em 2013: +2,3%),
quanto na quantidade (111,0 frente a 109,8 mil toneladas em 21013), e a manga
(US$ 1,8 sobre US$ 0,8 milhões: +128%). Apesar dos principais Estados
exportadores do Nordeste terem reduzido suas exportações, a região manteve sua
hegemonia, com o Ceará mantendo-se como 3o exportador de frutas do
Brasil.
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