12.01.2015

Sem respeito à família, a pátria, a Deus
          Quem acompanha a trajetória do  “Charlie Hebdo” não tem dúvidas que ele  exagera  na sátira às religiões, às doutrinas, aos costumes, aos homens públicos, enfim à pátria, a família, a Deus. E, para isso, vale tudo,  até mesmo o que todos condenam: a utilização do traço criativo do lápis para debochar, para execrar,  para ridicularizar o seu alvo numa tentativa de demolir todos os valores.  É um humor destrutivo. Assim tem sido com Jesus, com os Papas, com o Espírito Santo, com a religião católica como um todo, com o clero,  com o Islam, com os muçulmanos, com a Bíblia, com o Corão.
        Como os islamistas radicais não perdoam a execração do seu profeta  Maomé, a lamentável fusilada de Paris à sede, aos cartunistas e funcionários do jornal, com extensão  ao supemercado judaico, foi um ato previsível: iria a acontecer mais cedo ou mais tarde. Um ataque lamentável à liberdade de expressão, que também precisa ser exercida com respeito e responsabilidade.

Charb, um dos donos do jornal, agora morto, diante dos

destroços do primeiro atentado em 2011.

         Com a eliminação dos cartunistas radicais do “Charlie” vamos ver como será o comportamento da publicação nas edições futuras.   

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