06.01.20155

Cid em primeira entrevista como Ministro
          O repórter Cláudio Teran (foto)  publicou hoje em sua página no Face: “Cid Gomes estava um pouco nervoso no começo da entrevista. A TV Globo colocou o que tem de melhor no horário para ouvi-lo. E os jornalistas Chico Pinheiro; Ana Paula Araújo e Alexandre Garcia fizeram perguntas incisivas. A produção também mandou bem, expondo ao novo ministro em duas reportagens a extensão dos problemas da educação.
          “O cardápio é conhecido: falta estrutura; a insatisfação é generalizada; os professores são mal pagos, pouco motivados (muitos deles despreparados) o modelo de ensino falido, etc... Mas Cid foi bem porque agiu como comandado.
          Até se confundiu no começo ao se referir a ele mesmo como presidente e não ministro, mas o que ficou claro é que o ex-governador está ciente de que pode muito, mas não pode tudo.
          O cargo de Ministro da Educação é cobiçado; poderoso e pode contribuir positivamente para melhorar o quadro que temos. Um ministro competente tem tudo para se destacar e ganhar dividendos políticos capazes de lhe abrir portas num futuro eleitoral, mas...o   problema são os problemas.
Cid seguiu o script. Respondeu quase tudo sem se aprofundar em nada. No governo do Ceará ele comandava. Agora tem Dilma a frente. Ela o nomeou, ela é quem manda e será a primeira a cobrar resultados. O ministro também não poderá tomar decisões sem, antes, combinar com ela. Então para além das demandas do cargo, o que vai definir a atuação de Cid Gomes será a capacidade de agir dentro da natural limitação de poderes que terá.
          Desafios não são poucos, e lidar de forma global com os problemas da educação nacional requer esforço; dedicação; paciência; competência e perseverança. E habilidade para lidar com o PT nacional, já que se ele se destacar muito, vai virar alvo do lado mais forte e poderoso do petismo (a turma do Lula). Cid Gomes não é  de ocupar espaço na política sem deixar sua marca, e é aí que reside a esperança de que faça um bom trabalho...”

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