Postagem do dia 18.08.2014

Funerais com características políticas

          Na sexta-feira, sábado e domingo emissoras como a Globo News transmitiram ao vivo toda a movimentação em Recife, sobretudo no Palácio das Princesas - sede do Governo Pernambucano, onde se encontravam três corpos sendo velados, dentre eles o do ex-governador Eduardo Campos. A emoção era generalizada. Mais de 100 mil pessoas se acotovelando nas ruas próximas ao Palácio para o último adeus a Eduardo Campos.
 
          Lá estavam políticos de quase todos os partidos com grande atuação nacional, como a presidente Dilma e Lula, afora muitos outros nomes representando o PT; Marina Silva, Aécio Neves (PSDB), Roberto Amaral (PSB), Aldo Rebelo (PCdoB), Jarbas Vasconcelos(PMDB), e por aí vai. Aqui do Ceará, foram claramente focalizados, dentre outros, Eunício Oliveira (PMDB), Eliane Novais (PSB) e Luiziane Lins(PT).

          O que se tem dito é que o velório de Eduardo Campos foi também um ato político, o primeiro da campanha de Marina Silva à presidência da República. Como registrou João Otávio Lobo “No caminhão do Corpo de Bombeiros, estava colada a frase "Não vamos desistir do Brasil", a última dita por Eduardo Campos, no Jornal Nacional, na véspera de sua morte.
 
 
          Ao receber o caixão a viúva e os filhos de Eduardo Campos também usavam uma camisa amarela, estampada com os mesmos dizeres. Estavam de luto, mas vestiam algo que transmitia uma mensagem política. A frase "Não vamos desistir do Brasil" vem sendo tratada por integrantes do PSB e colunistas da mídia como o "testamento político" de Eduardo Campos. Visa atingir uma grande parcela do eleitorado, que hoje parece mais propensa a anular o voto.
          A esperança, entre os integrantes do PSB que apoiam a candidatura de Marina Silva, é que a ex-senadora consiga fisgar esses eleitores desencantados com a política tradicional. Na transmissão, o maior foco se dava em Marina Silva, herdeira do espólio político de Campos”.

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